Sexta-feira, 2 de Julho de 2004
Naquele Tempo
Sob o caramachão de glicÃnia lilaz
As abelhas e eu
Tontas de perfume
Lá no alto as abelhas
Doiradas e pequenas
Não se ocupavam de mim
Iam de flor em flor
E cá em baixo eu
Sentada no banco de azulejos
Entre penumbra e luz
Flor e perfume
Tão ávida como as abelhas
Abril de 98
Sophia de Mello Breyner Andresen
(in: www.instituto-camoes.pt)
Um abraço! Ontem não sabia e não percebi o teu adeus!
De
grilinha a 3 de Julho de 2004 às 00:13
Adeus Sophia. Perdeu-se uma escritora, uma MULHER, uma mãe. Ficam as suas obras
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