Não, não existem! Quando julgamos "captar" um amor-perfeito a distância não "capta" a essência dessa "flor" e então fica-se apenas com uma imagem distorcida da vida...
(captada em Sintra em 2003.02.22)
De inde a 24 de Fevereiro de 2004 às 14:46
Acho que essa é uma definição extrema daquilo que sinto que sou; porém, porque não aceitar ser aquilo que dizéis que sou, um Tarzan D. Juan?
De
São Rosas a 24 de Fevereiro de 2004 às 12:10
Ó Inde, tu és um Don Juan no teu blog e um Tarzan no meu. Ou seja, és a mulher ideal, mas em macho :-)
De inde a 24 de Fevereiro de 2004 às 10:38
Interrogo-me pois não te compreendi. O que queres dizer com isso de me estar a parecer com um D. Juan?
De amora_silvestre a 24 de Fevereiro de 2004 às 00:13
...estás, cada vez mais, a seguir as pisadas dum verdadeiro Don Juan...;-))))
De inde a 23 de Fevereiro de 2004 às 08:48
Obrigado.*:) E, onde estarás, amor perfeito?
De criola a 22 de Fevereiro de 2004 às 23:15
Improviso do amor-perfeito
//
Naquela nuvem, naquela,/
mando-te meu pensamento:/
que Deus se ocupe do vento.//
Os sonhos foram sonhados,/
e o padecimento aceito./
E onde estás, Amor-Perfeito?//
Imensos jardins da insônia,/
de um olhar de despedida/
deram flor por toda a vida./
//
Ai de mim que sobrevivo/
sem o coração no peito./
E onde estás, Amor-Perfeito? //
Longe, longe,/
atrás do oceano que nos meus se alteia/
entre pálpebras de areia.../
De aranha a 22 de Fevereiro de 2004 às 23:08
Passei, sonhei! Terá sido sonho? Será que sonho? Já me fui... um sonho deixei! :)
De criola a 22 de Fevereiro de 2004 às 23:06
Motivo//
Eu canto porque o instante existe/
e a minha vida está completa./
Não sou alegre nem sou triste:/
sou poeta./
//
Irmão das coisas fugidias,/
não sinto gozo nem tormento./
Atravesso noites e dias/
no vento./
//
Se desmorono ou se edifico,/
se permaneço ou me desfaço,/
- não sei, não sei. Não sei se fico/
ou passo./
//
Sei que canto. E a canção é tudo./
Tem sangue eterno a asa ritmada./
E um dia sei que estarei mudo:/
- mais nada.//
Cecilia Meireles
De inde a 22 de Fevereiro de 2004 às 21:41
Claro que o mundo é "o" local errado para se amar; claro que "amar" pressupõe um outro lado, um outro estado, um outro sentir, estar e ser. E não se trata de racionalizar nem de saber se é perfeito ou imperfeito: trata-se exactamente de ele, o amor, não poder ser eterno: então (e como já perguntei) se tem de terminar, por que razão se iniciou? Que seja belo enquanto durar? Ama-se a prazo, é? O sonho, sim, esse é eterno, dura sempre e é perfeito, não começa nem acaba, é, existe, está, vive em nós ou nós vivemos nele. Tirem-me tudo, me desnudo sim, mas dêem-me sempre o sonho. *
De inde a 22 de Fevereiro de 2004 às 21:36
Tal como disse em alguns textos abaixo, tirem-me tudo mas deixem-me o sonho.
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