Quinta-feira, 11 de Março de 2004
Senti-me também muito só e a sesta não foi pacÃfica; a taquicardia não me deixou descansar; saà do sofá; olhei o tempo; ventava e chovia em força; preciso de lavar a minha alma, pensei!... Vesti umas roupas grandes e umas calças grossas; peguei no pequeno guarda-chuva e enfrentei-a vinda de sul; rumei, em passos fortes e grandes bem como apressados, para norte com a chuva batendo-me nas costas e o vento me empurrando; caminhei assim uns 15 minutos e parei abrigando-me e descansando o peito que arfava; o descanso foi o suficiente para virar rumo ao sul e enfrentar de frente a chuva e o vento forte; o guarda-chuva pouco adiantava; rumei de novo em passo mais lento mas na mesma apressado; a chuva me batendo de frente e o vento me sabendo bem; percorri o mesmo caminho em sentido contrário e penso que 20 minutos chegaram; aqui cheguei; despi-me e senti-me lavado; com uma toalha grossa me limpei e nova roupa vesti; sentei-me agora aqui de alma lavada e sentindo um saboroso calor me percorrer o corpo; há dias cinzentos que sabem bem. É só saber dar-lhes a volta!
De
Lótus a 12 de Março de 2004 às 03:26
Sensações mais fortes do que nós ... sentidos apurados ... experimentar um pouco a fúria dos elementos .. e subitamente sentimo-nos vivos ... Também eu por vezes escolho andar contra o vento e enfrentar a chuva ... só para que possa renascer naquela alegria que me invade simplesmente por estar viva .. Beijos ***
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