Domingo, 18 de Abril de 2004
"...é no vento que se ama; talvez ser o próprio vento e não a folha..."
(para mim a melhor definição sobre o que é amar; in www.lobices.blogs.sapo.pt)
De inde a 22 de Abril de 2004 às 21:06
Amar o amor, tal como afirma a amok, é uma boa forma de lhe fugir; depois, explica porquê e fica-se com aimpressão que amar o amor é mais fácil porque em teoria. Não sei, mas penso que não amo o amor. O amor é um sentimento e como tal não é possível amar um sentimento; amar, é uma acção e, como tal, é possivel viver amando o que quer que seja; neste caso, talvez seja possivel amar o amor; não sei. Mas, no que respeita à frase que destaco no post sobre ser o vento e não a folha, eu concordo com esta visão: amar é uma "acção" abrangente e como tal é possível ser "vento" abraçando a folha que voga ao seu sabor e não em seu redor; a folha pode amar o vento mas nunca tão intensamente como o vento ama a folha; a folha insere-se nele e ele não se insere nela, abarca-a na sua totalidade. Amar é isso, abarcar tudo e todos num acto de disponibilidade e de dádiva onde a entrega é total sem qualquer tipo de posse ou de destino; amar duma forma incondicional, amar sim como o vento. Volta sempre que quiseres, como Vulcânica, como Lava, como Cratera, mas volta.
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