Terça-feira, 25 de Maio de 2004
Desce por fim sobre o meu coração
O olvido. Irrevocável. Absoluto.
Envolve-o grave como véu de luto.
Podes, corpo, ir dormir no teu caixão.
A fronte já sem rugas, distendidas
As feições, na imortal serenidade,
Dorme enfim sem desejo e sem saudade
Das coisas não logradas ou perdidas.
O barro que em quimera modelaste
Quebrou-se-te nas mãos. Viça uma flor...
Pões-lhe o dedo, ei-la murcha sobre a haste...
Ias andar, sempre fugia o chão,
Até que desvairavas, do terror.
Corria-te um suor, de inquietação...
(de Camilo Pessanha, in: rimas.mmacedo.net)
De sei lá......... a 25 de Maio de 2004 às 22:48
Inde, lembrei-me da "conversa" sobre o amor incondicional... e (ando mesmo ainda a aprender com uma idade destas!!!!) porque a pergunta que me fica é, prosaicamente: "conseguirei amar um "gajo" destes?" de mistura com: "eles não sabem". Olha que para estar aqui nos blogs de "porta aberta" é preciso ter muita pachorra. Mas também te digo que se aprende umas coisas!E aprende-se a "ficar calado" que é uma grande virtude! Era o que eu devia fazer... sei lá......
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