Terça-feira, 25 de Maio de 2004
Desce por fim sobre o meu coração
O olvido. Irrevocável. Absoluto.
Envolve-o grave como véu de luto.
Podes, corpo, ir dormir no teu caixão.
A fronte já sem rugas, distendidas
As feições, na imortal serenidade,
Dorme enfim sem desejo e sem saudade
Das coisas não logradas ou perdidas.
O barro que em quimera modelaste
Quebrou-se-te nas mãos. Viça uma flor...
Pões-lhe o dedo, ei-la murcha sobre a haste...
Ias andar, sempre fugia o chão,
Até que desvairavas, do terror.
Corria-te um suor, de inquietação...
(de Camilo Pessanha, in: rimas.mmacedo.net)
De inde a 12 de Junho de 2004 às 21:04
Olá Betania. Eu penso que Rui Moutinho não existe na medida em que lhe escrevi um mail e não entrou por não existir a caixa que ele aqui indica mas isso também não significa a veracidade desta minha ilacção; porém, ele referiu o que referiu sem se ter dado ao trabalho de ver que este poema é de um grande poeta, o Camilo Pessanha.
De
betania a 12 de Junho de 2004 às 13:41
O Rui Moutinho, pelos vistos ainda deve andar de fraldas para saber tão pouco da vida e dos sentimentos. Mas meu querido, Rui Moutinho, há
mais márés que marinheiros...e a tua vez...chegará um dia. Só o tempo ensina com mestria e perfeição.
Com carinho para o Indeterminado e para ti também querido aprendiz Rui Moutinho.
De inde a 27 de Maio de 2004 às 10:31
Já fui ao teu espaço. Lá voltarei Sei lá!
Palavras sábias! Quando queiras podes visitar o meu modesto espaço(mas que tratarei com desvelo e TEMPO que não percebo nada distO!)
Lá te espero e um comentário. Boa noite. Sei lá...
De inde a 26 de Maio de 2004 às 15:15
Fizeste bem Mariana. O post do "Chaplin" foi uma "oferta" da Sei Lá. :) **
De
Mariana a 26 de Maio de 2004 às 15:02
Usei um pouco do teu Blog no meu http://sextosentido.weblog.com.pt/
... Porque adorei a frase que colocaste no teu Blog do Charlin Charplin.
De inde a 26 de Maio de 2004 às 10:47
Todos, sei lá, todos têm direito de resposta; as palavras do Rui mais não são do que palavras que devo agradecer pois deixam transparecer um certo cuidado que ele teve comigo; interessou-se pelo meu "caso", por aquilo que deixo "transparecer" nos meus escritos e, literalmente, disse-me o que pensa que "devo" fazer. Mas a vida não é o que aqui está explicito. As coisas podem ou não estar implicitas. É apenas uma forma de as ler. Ele as leu daquela forma literal; eu as escrevo de uma outra forma e as sinto ainda de uma outra. As ideias que expressamos ainda que possam dizer o que somos não significam ipsis verbis a verdade dos factos. Amar incondicionalmente é também entender isto e responder ao Rui da forma que lhe respondi; sem amor, pura e simplesmente talvez apagasse o comentário dele; mas porque amo tudo e todos, lhe respondi assim. :) e um *
De sei lá......... a 25 de Maio de 2004 às 22:54
Boa! Quem me dera ser assim...ainda me "salta a tampa" Mas a tua "resposta"é bem do Inde. É. Isto é engraçado - agente vai conhecendo as pessoas! Boa noite e obrigda.
De sei lá......... a 25 de Maio de 2004 às 22:48
Inde, lembrei-me da "conversa" sobre o amor incondicional... e (ando mesmo ainda a aprender com uma idade destas!!!!) porque a pergunta que me fica é, prosaicamente: "conseguirei amar um "gajo" destes?" de mistura com: "eles não sabem". Olha que para estar aqui nos blogs de "porta aberta" é preciso ter muita pachorra. Mas também te digo que se aprende umas coisas!E aprende-se a "ficar calado" que é uma grande virtude! Era o que eu devia fazer... sei lá......
De inde a 25 de Maio de 2004 às 22:43
Rui Moutinho: existas ou não existas ou sejas apenas um nick, tanto faz, mereces na mesma o meu respeito e a manutenção do teu comentário no meu blog porque não faço censura. No entanto, apraz-me, apenas, registar com satisfação que me tens lido, que tens seguido atentamente os meus escritos (e para quem faz da escrita um simples exercÃcio, isso é muito gratificante)e que tens fixado o fio condutor dos mesmos. Mas não, não vou desaparecer pela simples razão de que não tenho razão para tal. Quanto à s "lamúrias" está descansado que elas são apenas minhas ou de alguém que a indeterminação deu "vida". Não leves tão a peito aquilo que lês. A verdade está, na maior parte das vezes, nas entrelinhas e não no corpo do artigo. Aconselho-te a aprenderes a saber ler um pouco melhor o "teor" das palavras. Mas acredita que estou muito satisfeito por me saber lido.
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